terça-feira, 24 de abril de 2012

COTIDIANOS

Dobra o vento e a saudade, duas dúzias de palmeiras vão andulando trôpegas pelo retrovisor do carro enquanto o horizonte vaga embriagado pelo sol que desce no céu azul. A flâmula da pátria resplandece vivida pelo sembrante das curvas preguiçosas que rerpenteiam as histórias desapaixonadas que dançam no vento.O sentimento é de um homem livre e encantado, encontrando na força da história o aqui agora, as razões e o porque, que estas almas mergulham em mundo desconhecido em busca de um tempo para respirar com calma.Sinto me iluminado mais sei que, de tanto querer ser o primeiro deixei de viver. Tem sido difícil viver, e aceitar os desapegos e maldade que dasarticulam a sobriedade dos dias. Minha vontade é de agarrar na brisa o fôlego e a poesia, que não invardem as minhas tardes de um outono calmo e cintilante. preciso viver uma realidade fantástica como uma narrativa de um cotidiano ameaçado pela veracidade dos fatos.

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